segunda-feira, 18 de julho de 2011

Têxtil: Dilma promete menos impostos e mais crédito para indústria

15/07/2011

A presidenta Dilma Rousseff informou ontem (12.07) que o governo lançará, até o fim do ano, um conjunto de medidas para aumentar a competitividade da indústria têxtil brasileira, incluindo redução de impostos e maior oferta de crédito. A presidenta reconheceu que as tecelagens brasileiras enfrentam concorrência desleal dos produtos de origem asiática.

“No caso da indústria têxtil, estamos muito interessados em que o Brasil tenha maior competitividade, principalmente em relação ao mundo asiático, que é quem hoje entra no mercado brasileiro com preços mínimos, quase abaixo de qualquer política de custo. Sabemos que há uma concorrência desleal com os produtos têxteis brasileiros”, disse Dilma em entrevista para rádios do Paraná.

A presidenta adiantou detalhes sobre o programa que está sendo preparado pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

“O programa vai se caracterizar pela redução de impostos, melhorias nas condições de financiamento, por exigências maiores quanto a qualidade dos produtos que estão sendo importados na área têxtil. Com isso, acreditamos que uma parte das defesas brasileiras nessa questão será colocada em prática e tornada realidade”.

A presidenta Dilma Rousseff participou hoje, em Francisco Beltrão (PR), do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012. Antes, concedeu entrevista a rádios locais, costume iniciado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que, agora, também vem sendo adotado por Dilma.

Fonte: Global online

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Portos do BR sofrem com burocratização

08/07/2011

Portos do BR sofrem com burocratização
Execesso de órgãos que regulam o setor atrapalham desenvolvimento dos portos.

No ano passado, os terminais portuários brasileiros movimentaram aproximadamente 834 milhões de toneladas, um volume 12,11% superior ao alcançado em 2009, quando o montante foi de 733 milhões de toneladas. A movimentação portuária continua crescendo, contudo, se for comparada aos números de outros países, esta quantidade ainda é pequena. Somente no Porto de Louisiana, nos Estados Unidos, foram transportadas 600 milhões de toneladas em 2010. Índices que trazem a tona a já debatida questão do gargalo portuário nacional.

As filas de caminhões e de navios são uma constante nos terminais nacionais, Willen Matelli, diretor presidente da ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários) exemplificou esta realidade com o caso do Porto de Santos, que apesar de possuir equipamentos de primeiro nível, apresenta problemas no acesso viário que acarretam em filas desnecessária. Matelli, no entanto, ressalta que não é somente na questão de infraestrutura que o setor sofre, mas também nas políticas públicas e no excesso de burocracia.

De acordo com a entidade, os recursos do PAC para os próximos anos (aproximadamente R$ 3,8 bilhões) não são suficientes para suprir o déficit brasileiro no segmento. Embora, o diretor da associação afirme que o PND (Plano Nacional de Dragagem) foi de grande auxílio para o setor, uma vez que o aumento de calado garante o recebimento de embarcações maiores e consequentemente aumentam a competitividade nacional.

Matelli também aponta o maior intervencionismo do governo nas questões portuárias como um problema para os avanços no setor. Segundo ele, esta postura remete a um período no qual a grande presença do Estado burocratizava e centralizava demais as decisões dos terminais.

“No tempo da Portobras (Agência reguladoras dos Portos extinta no começo da década de 1990) para conseguir pintar um guindaste para evitar o desgaste com a maresia era necessário enviar uma solicitação ao órgão, porém, a demora era de quase um ano para receber a autorização, que quando chegava, o equipamento já estava, muitas vezes, danificado”, afirmou.

Além disso, o executivo também destaca que o excesso de burocratização é devido aos vários órgãos que os portos têm que se reportar para operar e investir. De acordo com a ABTP, os terminais respondem para TCU (Tribunal de Contas da União), AGU (Advocacia Geral da União), MF/RFB (Ministério da Fazenda e Secretaria da Receita Federal), Marinha entre outros.

Para reverter este quadro, a ABTP sugere que medidas que criem um cenário mais estável sejam criadas para atrair o investimento e que o PAC concentre esforços nos acessos terrestres aos portos e que haja um estímulo a competição isonômica entre os terminais.

A associação ainda enxerga que para uma melhor gestão portuária é necessário descentralizar as decisões do setor, fortalecer as ações do CONIT (Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte), além de garantir a implantação plena da Lei 8.630 que prevê a modernização dos portos.

Fonte: Webtranspo

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Importação de máquinas pesadas subiu 28% até maio, informa Abdib

27/06/2011
A balança comercial do setor de bens de capital sob encomenda registrou baixa de US$ 558 milhões nos primeiros cinco meses do ano. O déficit foi maior que os US$ 354 milhões verificados de janeiro a maio de 2010.

Segundo sondagem divulgada ontem pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), as importações somaram US$ 2,3 bilhões, 28% superior ao mesmo período em 2010, quando as compras de equipamentos pesados estrangeiros atingiram US$ 1,8 bilhão.

Para o vice-presidente da Abdib, Ralph Terra, o volume de maquinário importado tem crescido a uma velocidade preocupante. "Caso o país não crie condições para que a indústria local possa competir internacionalmente, a Abdib prevê um cenário de curto e longo prazo complicado para os fabricantes nacionais", disse.

Entre os entraves relacionados à competitividade, ele aponta questões tributárias e a ausência de mão de obra qualificada na área.

Conforme a Abdib, até 2015 teriam de ser feitos no país investimentos da ordem dos R$ 922 bilhões, divididos entre os setores de energia elétrica (R$ 142 bilhões), petróleo e gás (R$ 424,5 bilhões), transporte e logística (R$ 172 bilhões), telecomunicações (R$ 98,5 bilhões) e saneamento básico (R$ 85 bilhões).

Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Têxtil: Setor reclama de concorrência desleal com importados

01/07/2011


O Ministério da Fazenda decidiu criar um grupo de trabalho para estudar a adoção de medidas de incentivo ao setor têxtil. Semana passada, representantes do setor estiveram reunidos com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília.

Ao deixar o encontro, o líder da Frente Parlamentar Mista José Alencar para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção, deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), disse que o governo dará uma resposta em até 45 dias. Ele informou que, em sua primeira reunião, marcada para a próxima semana, o grupo avaliará as medidas.

“O ministro foi bastante claro nisso e disse: quero uma reunião na semana que vem e que me tragam medidas imediatas, de caráter tributário e que tenham a ver também com a folha de pagamento”, destacou. As medidas devem desonerar a aquisição de máquinas e equipamentos para modernizar o setor.

Segundo Fontana, um dos pontos apresentados pelo setor já vem sendo discutido pelo Ministério da Fazenda dentro da reforma tributária, que é a desoneração da folha de pagamento. O outro é a unificação e redução da ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) com o objetivo de acabar com a guerra fiscal.

“Existe uma guerra fiscal que está beneficiando a importação contra o produto fabricado nacionalmente. Alguns estados estão fazendo guerra fiscal para facilitar a importação com benefício tributário de quase 10% quando comparado com o mesmo produto brasileiro”, disse.

O deputado afirmou que Mantega foi “extremamente enfático” ao colocar para os participantes do encontro que a situação da guerra fiscal é "absurda e inaceitável", pois beneficia somente o produto estrangeiro. Fontana disse ainda que o ministro chegou a pedir ao senador Luiz Henrique (PMDB-SC), presente à reunião, uma resolução do Senado, que seja votada o mais rápido possível, para suprimir integralmente a guerra fiscal que beneficia os produtos importados.

A frente parlamentar pediu ao ministro a adoção de uma tributação que desestimule a importação de produtos que têm o preço artificialmente calculado apenas para concorrer com os produtos brasileiros. “Está havendo a importação de produtos que têm claramente um preço subcalculado. Uma tributação ad rem [pela qual a base de cálculo é uma unidade de medida fixada por lei, como por exemplo, o peso do produto] seria um mecanismo para coibir essa burla que é feita por alguns exportadores para o Brasil, incluindo os asiáticos”. Se a aplicação de alíquotas for ad valorem, a base de cálculo é o preço.

Fontana enfatizou ainda que o setor emprega 1,7 milhão de pessoas e é um dos maiores empregadores do país, mas apresentou resultado negativo no mês passado no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Segundo o deputado, representantes do setor de calçados, que também sofre a concorrência dos importados, deverão futuramente unir-se à frente parlamentar do setor têxtil.

Fonte: Global online

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Importações devem diminuir 8% nos maiores portos do norte

01/07/2011
As importações nos seis maiores portos do norte da Europa irão diminuir 8% este ano, um pouco menos do que os 15,9% registrados em 2010. Enquanto isso, as exportações devem aumentar 10,9%, quase igual ao que se observou no ano passado, de acordo com dados do relatório mensal da Port Tracker.

Pacotes governamentais austeros, crescimento econômico enfraquecido e mais precaução nos gastos do consumidor são fatores que têm diminuído o ritmo de crescimento do volume de importações.

"O sentimento do consumidor é um reflexo da instabilidade da economia, o que resulta em um padrão mais fraco de gastos e que acaba reduzindo o volume de importações", afirmou Bem Hackett, da Hackett Associates.

A Port Tracker afirmou que a combinação de volume de importação e exportação dos portos de Le Havre, Zeebrugge, Antuérpia, Roterdã, Bremen-Bremerhaven e Hamburgo em abril totalizou 1,94 milhão de Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), 2,1% menos do que em março, mas 7,6% mais alto no ano a ano.

Fonte: Guia Marítimo

Sul pode ter fábrica da BMW

01/06/2011
 
Presidente da empresa no Brasil teve encontro com governador gaúcho Tarso Genro nesta terça-feira

A montadora alemã BMW estuda a possibilidade de instalar uma fábrica na região sul, mais precisamente no Rio Grande do Sul – que disputa o investimento com outros cinco Estados brasileiro. Na tarde desta terça-feira, o governador gaúcho Tarso Genro (PT) recebeu o CEO da empresa no Brasil, Jörg Henning Dornbusch.

bmw-fabrica-350Ciente das intenções da montadora em ter uma unidade na América do Sul, o próprio governador gaúcho tomou a iniciativa de convidar Dornbusch para o encontro e, assim, colocar o Rio Grande do Sul entre os candidatos. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia são os outros Estados que pleiteiam receber o investimento.

Fonte: Revista Amanhã